Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial: Diagnóstico imaginológico das fraturas faciais
Este Link surgiu no meu blog, não pelo meu interesse em anatomia (que por acaso tenho), mas por um acidente da pessoa que mais importância tem para mim!
Apesar do aparato do acidente, e gravidade deste, ao chegar ao Hospital de Leiria, e dar entrada nas urgências, o atendimento foi tudo menos atencioso, imediato, e de rápido diagnóstico - mesmo apesar das queixas, e da gravidade da situação, nunca imaginei que uma queda de cabeça, de 4 metros, pudesse ter como diagnóstico, dores nasais, quando as dores não tinham nada a ver com o nariz.
Ao saír do hospital, vinha com prescrição para tomar um genérico do anti-inflamatório NIMED.
No espaço de 5 dias estava no Bloco Operatório do British Hospital, nas mãos de um cirurgião MaxiloFaxial e de Cirurgia Estética. Devido a diversas fracturas faciais foram colocadas 2 placas na face direita, 1 prótese atrás do globo ocular direito, 9 parafusos e foram retiradas lascas de osso de nervos faciais.
Se não fosse por suspeição do diagnóstico feito no Hospital de Leiria, as consequências da falta da intervenção cirurgica, e correcto tratamento, seriam devastadoras na qualidade de vida, estética facial, e em caso de complicações devido a emorragias existentes poderia ser ... bem pior!
6 meses depois do acidente, aínda são feitas pequenas intervenções mais superficiais para recuperação total da estética da face direita.
Com isto espero chamar a atenção a todos, da falta de qualidade de atendimento nos nossos hospitais, e da capacidade de diagnóstico de alguns médicos. Claro não generalizemos, mas mantenham sempre as vossas suspeitas em casos de acidentes, ou doenças.
Quando é a vida de alguém que amamos que está em jogo, questionem tudo, nenhuma pergunta será a mais, nenhuma pergunta será ridicula. Só é justo que sejamos esclarecidos de todos os pormenores. Ninguém é perfeito, mas casos de negligencia médica, flagrante, como este, servem para nos alertar da falta de cuidado médico que existe nos nossos hospitais, e do quão ridiculamente os médicos saiem impunes de situações como esta.
Fiquem bem!
Thursday, July 31, 2008
Wednesday, June 4, 2008
O pior inimigo!
Olá a todos!
Desta vez não venho com prosa ou poesia, venho com uma conversa bem mais terra-a-terra, bem mais real, e que penso nos atinge a todos (uns mais que outros)!
Senti necessidade de escrever sobre este assunto, porque neste momento estou a vivê-lo, estou a tentar ultrapassar da melhor forma esta fase, um tanto ou quanto depressiva, e acredito que não sou a única!
Não o faço com a arrogância de que o que vou dizer é que é certo, irrefutável, apenas pretendo dar voz ao que sinto, e se de alguma forma puder ajudar, ou alguém ajudar-me, melhor!
Tal como todas as pessoas, pretendo ser feliz, ter uma vida de sucesso pessoal e profissional, mas ao "olhar para trás", analisando muitas decisões que tomei, vejo que realmente sempre lutei com garras e dentes por aquilo que queria, mas raramente da forma mais sensata.
A ansiedade e arrogância sempre levaram a melhor, a sede de mostrar que eu é que estava certa, e que os outros na sua ignorância não sabiam o que diziam, fizeram com que tomasse "algumas" decisões precipitadas e incoerentes!
Uns dizem que era da juventude, outros dizem que serviu para aprender, e outros vêem com mais "profundidade": "o destino assim o ditou", "Deus é quem melhor sabe", ou ainda, a minha favorita, "Não existem decisões mal tomadas".
Ora, se assim fosse, nos dois primeiros casos, ninguém tinha poder de decidir fosse o que fosse, já estava tudo pré-definido, o que nego terminantemente. Pensar que não tenho qualquer poder de escolha sobre o meu caminho ou sobre a minha vida é por demais assustador.
Em relação à ultima frase,"não existem decisões mal tomadas", creio que seja a pior frase que já ouvi. Se assim fosse, todos seriamos felizes, realizados, e sempre no máximo das nossas capacidades, pois o reconhecer de erros não existia... seriamos todos perfeitos arrogantes!
Neste momento vivo o fruto das minhas boas e más decisões, mas pareço estar presa às más decisões, no que podia ter sido, podia ter feito.
Continuo zangada com o que ouvi à quase dez anos, com o que aconteceu à quase vinte. Vivo no passado, e estou constantemente a culpar os outros.
Não consigo libertar-me!
Estas emoções negativas impedem-me de avançar, desgastam-me, e roubam-me alegria de viver, de trabalhar. Não é por acaso que dizem que as emoçoes negativas afectam a nossa saúde, eu sei-o da pior maneira: depressão, ansiedade, problemas de estômago, e uma úlcera.
Neste momento sei que para ser verdadeiramente feliz e bem-sucedida, tenho que libertar-me destes sentimentos castradores e negativos: inveja, auto-comiseração, ciúmes, sentimentos de inferioridade, insegurança e desvalorização mental!
Tenho que parar de me justificar de racionalizar e de inventar desculpas, tenho que ser superior às opiniões dos outros, sejam eles quem forem, tenho que controlar as minhas emoções!
Tenho que parar de me justificar porque é que tenho o direito de estar zangada, desiludida, ou seja o que for. Já estive zangada, desiludida e aborrecida o tempo suficiente!
Tenho que parar de inventar desculpas, de tentar encontrar uma justificação socialmente aceitável.
Uma pessoa inventa desculpas quando se sente mal com algo que fez, ou disse, ou passou, criando uma explicação que soa bem, embora saiba que foi um agente activo no quer que tenha acontecido. Neste caso atribuí a mim mesma o papel de vitima e fiz o "opressor" o mau da fita!
A hipersensibilidade relativamente à forma como os outros me tratam, o excesso de preocupação com o que pensam de mim, junto com outras coisas levam invariavelmente ao embaraço, vergonha, depressão, sentimentos de inferioridade, auto-comiseração, desespero. Isto explica porque razão os psicólogos dizem, que quase tudo o que fazemos se destina a conquistar o respeito dos outros, ou a não perdê-lo.
Basta de complexos, basta de deixar os outros ditarem o que vou fazer, sentir, pensar acerca de mim mesma. Eles não teem mais importância para mim do que eu própria!!!!! BASTA!!!!
Mais importante, basta de culpa, de atribuir culpas, ou de me culpar. Aceito total responsabilidade por tudo o que fiz, mas não pelo que não fiz!!!!!!!!!!!!!!!!
SOU RESPONSÁVEL!!!!
Impressionante como uma tão simples, mas poderosa afirmação consegue eliminar tanto sentimento negativo. A transformação que esta afirmação tem!
Só depois de assumir total responsabilidade por mim e pelos meu actos é que posso começar a estabelecer e atingir objectivos em todas as áreas da minha vida. Sem aceitação da responsabilidade total os sentimentos negativos não desaparecem e não sou capaz de canalizar as minhas energias e entusiasmo para o futuro.
Ao crescer e aceitar, assumir total responsabilidade, não há limites para o que posso fazer, para o que posso ser, ter!
«As emoções positivas dão poder, as negativas tiram poder.»
As emoções como felicidade, excitação, amor e entusiasmo fazem uma pessoa sentir-se mais confiante e poderosa. As emoções como raiva, dor, culpa, enfraquecem, tornam uma pessoa hostil, irritável, uma companhia desagradável.
A partir do momento em que assumo total responsabilidade e controle pelos meus sentimentos, emoções e acções, torno-me «Senhora do meu destino e capitão da minha alma»
Desta vez não venho com prosa ou poesia, venho com uma conversa bem mais terra-a-terra, bem mais real, e que penso nos atinge a todos (uns mais que outros)!
Senti necessidade de escrever sobre este assunto, porque neste momento estou a vivê-lo, estou a tentar ultrapassar da melhor forma esta fase, um tanto ou quanto depressiva, e acredito que não sou a única!
Não o faço com a arrogância de que o que vou dizer é que é certo, irrefutável, apenas pretendo dar voz ao que sinto, e se de alguma forma puder ajudar, ou alguém ajudar-me, melhor!
Tal como todas as pessoas, pretendo ser feliz, ter uma vida de sucesso pessoal e profissional, mas ao "olhar para trás", analisando muitas decisões que tomei, vejo que realmente sempre lutei com garras e dentes por aquilo que queria, mas raramente da forma mais sensata.
A ansiedade e arrogância sempre levaram a melhor, a sede de mostrar que eu é que estava certa, e que os outros na sua ignorância não sabiam o que diziam, fizeram com que tomasse "algumas" decisões precipitadas e incoerentes!
Uns dizem que era da juventude, outros dizem que serviu para aprender, e outros vêem com mais "profundidade": "o destino assim o ditou", "Deus é quem melhor sabe", ou ainda, a minha favorita, "Não existem decisões mal tomadas".
Ora, se assim fosse, nos dois primeiros casos, ninguém tinha poder de decidir fosse o que fosse, já estava tudo pré-definido, o que nego terminantemente. Pensar que não tenho qualquer poder de escolha sobre o meu caminho ou sobre a minha vida é por demais assustador.
Em relação à ultima frase,"não existem decisões mal tomadas", creio que seja a pior frase que já ouvi. Se assim fosse, todos seriamos felizes, realizados, e sempre no máximo das nossas capacidades, pois o reconhecer de erros não existia... seriamos todos perfeitos arrogantes!
Neste momento vivo o fruto das minhas boas e más decisões, mas pareço estar presa às más decisões, no que podia ter sido, podia ter feito.
Continuo zangada com o que ouvi à quase dez anos, com o que aconteceu à quase vinte. Vivo no passado, e estou constantemente a culpar os outros.
Não consigo libertar-me!
Estas emoções negativas impedem-me de avançar, desgastam-me, e roubam-me alegria de viver, de trabalhar. Não é por acaso que dizem que as emoçoes negativas afectam a nossa saúde, eu sei-o da pior maneira: depressão, ansiedade, problemas de estômago, e uma úlcera.
Neste momento sei que para ser verdadeiramente feliz e bem-sucedida, tenho que libertar-me destes sentimentos castradores e negativos: inveja, auto-comiseração, ciúmes, sentimentos de inferioridade, insegurança e desvalorização mental!
Tenho que parar de me justificar de racionalizar e de inventar desculpas, tenho que ser superior às opiniões dos outros, sejam eles quem forem, tenho que controlar as minhas emoções!
Tenho que parar de me justificar porque é que tenho o direito de estar zangada, desiludida, ou seja o que for. Já estive zangada, desiludida e aborrecida o tempo suficiente!
Tenho que parar de inventar desculpas, de tentar encontrar uma justificação socialmente aceitável.
Uma pessoa inventa desculpas quando se sente mal com algo que fez, ou disse, ou passou, criando uma explicação que soa bem, embora saiba que foi um agente activo no quer que tenha acontecido. Neste caso atribuí a mim mesma o papel de vitima e fiz o "opressor" o mau da fita!
A hipersensibilidade relativamente à forma como os outros me tratam, o excesso de preocupação com o que pensam de mim, junto com outras coisas levam invariavelmente ao embaraço, vergonha, depressão, sentimentos de inferioridade, auto-comiseração, desespero. Isto explica porque razão os psicólogos dizem, que quase tudo o que fazemos se destina a conquistar o respeito dos outros, ou a não perdê-lo.
Basta de complexos, basta de deixar os outros ditarem o que vou fazer, sentir, pensar acerca de mim mesma. Eles não teem mais importância para mim do que eu própria!!!!! BASTA!!!!
Mais importante, basta de culpa, de atribuir culpas, ou de me culpar. Aceito total responsabilidade por tudo o que fiz, mas não pelo que não fiz!!!!!!!!!!!!!!!!
SOU RESPONSÁVEL!!!!
Impressionante como uma tão simples, mas poderosa afirmação consegue eliminar tanto sentimento negativo. A transformação que esta afirmação tem!
Só depois de assumir total responsabilidade por mim e pelos meu actos é que posso começar a estabelecer e atingir objectivos em todas as áreas da minha vida. Sem aceitação da responsabilidade total os sentimentos negativos não desaparecem e não sou capaz de canalizar as minhas energias e entusiasmo para o futuro.
Ao crescer e aceitar, assumir total responsabilidade, não há limites para o que posso fazer, para o que posso ser, ter!
«As emoções positivas dão poder, as negativas tiram poder.»
As emoções como felicidade, excitação, amor e entusiasmo fazem uma pessoa sentir-se mais confiante e poderosa. As emoções como raiva, dor, culpa, enfraquecem, tornam uma pessoa hostil, irritável, uma companhia desagradável.
A partir do momento em que assumo total responsabilidade e controle pelos meus sentimentos, emoções e acções, torno-me «Senhora do meu destino e capitão da minha alma»
Thursday, May 29, 2008
Ancora
Sei que lugar nenhum me prendia, que nada me atraía, niguém em especial me chamava!Apenas para mim acordava, e respirava!
Tudo era silêncio
Agora...
Daqui não quero saír!
Quanto mais fundo for no teu coração mais segura me sinto!
Não conheço as minhas reacções,
tiraste-me do meu mundo,
fizeste-me saír da escuridão!
Agora, o meu mundo mora em ti!
Não estou ser egoísta,
apenas dei por ter o meu mundo em ti!
Olho para ti e sei o que quero para mim,
... e para ti!
Desculpa!
Estou a ser egoísta,
Não sei o que queres para ti, mas...
Quero estar lá, quero ser a personagem principal, o amor da tua vida, e que dure a toda a vida!
Pensava eu que era uma pessoa segura,
sem medos,
com os fantasmas enterrados,
irónica e sarcástica como todos!
Que tinha o poder de ser, de dar, e de ver!
Fazes-me questionar,
rever,
reler,
repensar,
TREMER!!!!!!!!!
Sunday, June 3, 2007
Ausência no desassossego
Nunca houve mais presente do que este momento, nem tanto passado no presente!
Qual a necessidade de olhar para o futuro de costas, viver um momento que já não existe, ansiar o futuro, se não estamos em tudo o que vivemos?
A ansiedade que sofremos pelo nosso futuro quando ele não existe, quando está a ser feito neste momento e estamos de olhos fechados para nós.
O nosso corpo, a nossa mente, os nossos sentimentos que tanto gritam por sossego e lhes viramos a cara. O vazio em que se torna a nossa mente, o gelo e inquietação dos nossos corpos!
Dá-se a metamorfose de um ser humano, aparece um ser mecânico que inventa um
personagem que se encaixa no mundo. Ansiedade para ser aceite, medo de falhar, subir na vida, ser sempre feliz, mostrar sucesso... Não olhar para dentro e vermos como somos, sermos felizes pelo que somos, olhar o passado, aprender com ele e deixá-lo lá atrás, onde pertence!
Lentamente a verdade de cada um de nós definha, encolhe-se, esconde-se... por vezes fecha os olhos!
Helena Lourenço
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